Os usuários da Bloomberg receberam na semana passada um interessante postagem a respeito do progresso pela captação de recursos de fundos que investem em países emergentes. Escrito em linguagem direta, o texto informa a evolução desses investimentos e oferece uma rápido observação por países e regiões. Onde está a novidade? O que o postagem tem de diferente é que ele foi escrito por um robô.
Não, evidentemente, um robô antropomórfico como no desenho dos Jetsons, mas um sistema automático que prescinde da ação humana para gerar textos, feitos em menos de um segundo. Como Trabalhar Em Bancos Privados? robô é apto de gerar milhares de textos por dia, sem pausa pra cigarro e café. Bem como o próprio sistema seleciona os usuários 5 Sugestões Pra Dirigir Uma Entrevista De Emprego De Sucesso , a julgar pelo perfil de utilização dos terminais, têm maior interesse pelo assunto, o que eleva a oportunidade de ser lido. O texto não tem insights, não tem verve nem humor - contudo claramente tiraria uma nota muito alta na prova de redação do Enem.
Alguém argumentará que um artigo escrito por um robô livrará os profissionais de redigir um texto banal, liberando tempo pra “pensatas” de grande motivo revolucionário. Poderá ser. Mas essa novidade também implica uma revolução pela própria expansão profissional do jornalista. É provável que o melhor jornalista econômico do mundo tenha começado sua carreira décadas atrás preparando análises simples como as que hoje são feitas automaticamente pelos sistemas.
Como começará hoje a carreira do jornalista aclamado de 2040? Primeira conclusão: o recurso de automação não é novo, contudo vem adquirindo há pouco tempo um potencial disruptivo que podes abalar de modo definitiva várias carreiras profissionais. A segunda novidade é brasileira. O sistema educacional brasileiro a toda a hora teve a característica de fomentar a desigualdade, dada a precariedade do ensino público fundamental.
Houve um tempo em que a eliminação era absoluta. O censo de 1906 revela que 74,6% dos brasileiros eram analfabetos. Nas últimas décadas, vimos uma expansão da cobertura, ao gasto da baixa qualidade, o que insuficiente alterou as oportunidades de sucesso de uma guria talentosa que tenha nascido em uma família desprovido. O elemento novo que vemos hoje é a fabricação de escolas de elite quase inacessíveis.
10 1 mil para um aluno de seis As 25 Questões Mais Criativas De Entrevista De Emprego , o que exclui mesmo as famílias de classe média que antes podiam mandar seus rebentos pra escolas de ponta. Segunda conclusão: esse novo fenômeno vai abrir ainda mais o gap entre o nível educacional dos jovens ricos e pobres. No momento em que essas duas novidades - inevitáveis e irrefreáveis - são combinadas, o quadro que resulta é nefasto pro Brasil.
Estamos formando uma diminuta casta de adolescentes que vão acessar o mercado de trabalho depois de ter acesso a uma geração que os colocará entre os melhores da elite mundial. Serão eles a comandar a automação. Darão ordens aos robôs. Na outra ponta, o progresso tecnológico caminha na direção de eliminar do mercado de trabalho não só as pessoas sem qualificação - estas agora estão excluídas -, mas bem como as que têm qualificação mediana. Trabalhos intelectuais de menor complexidade, que hoje servem como porta de entrada para uma amplo quantidade de carreiras profissionais, tendem a ser gradualmente extintos. → Os Melhores Livros Do Empreendedor De Sucesso【Mais Vendidos】 de campanha presidencial, é imperativo que os candidatos expliquem seus planos para a educação pública. Gastamos pouco e gastamos mal. O repercussão é uma comunidade caracterizada na eliminação e na diferença. O avanço das recentes tecnologias poderá transformar o que já é ruim numa distopia de ficção científica.
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