Estar em moradia no meio da tarde de uma quarta-feira poderá parecer o paraíso para quem vive confinado no escritório. Porém, para os milhares de jovens brasileiros que estão sem emprego, horas, semanas e meses livres não têm nada de descanso. Sucesso Nos Concursos: Como Escolher O Curso Preparatório O Dia , 28, desempregada desde junho. Nas tuas pesquisas, Ana descobriu um curso de contação de histórias, que vai começar em outubro.
Também procurou trabalhos voluntários em ONGs de animais e aulas de culinária. Um grupo de artesanato é outra opção. Mas, em toda crise econômica, os jovens são os que mais sofrem com a falta de vagas, por causa de têm menos experiência. No Brasil não é desigual. Levantamento do Instituto de Busca Econômica Aplicada (Ipea) de junho mostra que pessoas entre dezoito e vinte e quatro anos são as mais afetadas pelo desemprego. O índice passou de 15,25%, no 4° trimestre de 2015, pra 26,36% no 1° trimestre deste ano. Segundo economistas ouvidos na BBC Brasil, o fenômeno se estende a quem tem menos de trinta anos e começou a existência profissional pouco mais tarde.
Como esta de Ana, uma multidão de jovens está se virando pra completar os dias. Alguns realizam pós-graduação para aperfeiçoar o currículo, outros pensam em mudar de carreira. Há ainda quem, pra pagar as contas, recorra a bicos. Seja qual for a saída, todos se dizem decepcionados com o que o país dá a uma formação mais educada.
O desejo da geógrafa Denise Dias, 25, era terminar a instituição de ensino na USP e começar a trabalhar em uma organização de engenharia. Contudo a instabilidade interrompeu seus planos. Depois que entregou o serviço de conclusão de curso, em julho de 2015, ficou sem emprego até dezembro. Quando voltou ao mercado, foi como vendedora em uma livraria. 6 Meios De Utilizar A Internet Para Preparar-se Para Concursos /p>
Foram só alguns meses até optar pelo mestrado. Hoje Denise se dedica só à pós-graduação, na qual recebe uma bolsa, no entanto ainda se sente frustrada. Numa agência de emprego no centro de São Paulo, Kauê Mamprim, 23, tem a mesma sensação. Ao ouvir da atendente que não tinha experiência bastante para uma vaga, solta um suspiro e diz que quer começar outra universidade o de forma acelerada possível. A ideia sem demora é cursar engenharia mecatrônica.
Antes disso, espera o resultado da prova da Etec (Faculdade Técnica Estadual de São Paulo), que deve sair no fim do mês. Mudar de carreira é uma alternativa levantada por numerosos dos entrevistados. A editora Ana Luiza pensa em jornalismo. O engenheiro de elaboração Ricardo Felicio, 27, foi dispensado no ano passado de um estaleiro e quer migrar para consultoria. Ele está fazendo um mestrado em negócios. Estudiosa desse grupo etário, a socióloga explica que ele é confrontado com várias probabilidades e necessita refletir sobre elas. A Profissionalização No Terceiro Setor do mais, tende a ficar pouco em postos onde não vê oportunidades. As reflexões a respeito as rotas da carreira não são só geracionais.
Segundo a professora do departamento de Administração da FEA-USP Tania Casado e diretora do escritório de desenvolvimento de carreiras da USP, momentos de incerteza levam as pessoas a investir na geração. Contudo, pondera Tania, é preciso planejar as decisões. Não se necessita fazer pós-graduação só para possuir uma linha a mais no currículo.
Parar tudo para preparar-se não é uma opção pra boa porção dos brasileiros. Construída em estilismo, Jeannye Doukan, 28, está dando suas últimas oportunidadess ao setor antes de buscar algo como recepcionista. Ilan Goldfajn é Indicado Para o Banco Central O Dia deixou a escola em abril, quando também ficou desempregada. Diz que os cursos de especialização são muito caros e não pode continuar parada.
Ela precisa ajudar no sustento da residência, onde mora com o pai e a filha. Para agrupar qualquer dinheiro, tentou vender ilustrações pelo Facebook, mas ninguém comprou. Com a queda, quebra-se a ideia de que ter ensino superior é bastante para entrar no mercado. A professora do departamento de Administração da PUC-SP Ana Lúcia Biral diz que nos últimos anos muitas pessoas passaram na universidade, mas não havia ambiente pra todos.
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